12 de outubro de 2011
Fico procurando o que sobrou, se é que eu posso dizer que ainda restou alguma coisa. É como uma pessoa que desaparece sem vestígios, é como se doesse e eu não soubesse o porquê de doer. Como se eu devesse continuar procurando saber o que eu sinto e ao mesmo tempo devesse deixar as coisas como estão, que o tempo se encarrega de arrumar tudo…
6 de outubro de 2011
"(...)Mas, menino, eu sempre fiz tudo errado. Sempre fiz questão de ir quando meio mundo estava voltando, sempre tive essa cabeça dura que não deixa nada entrar e perturbar. E foi nessa de não deixar que eu errei, que eu me ferrei todinha. Era pra eu ter deixado entrar na cabeça - na casa, no coração, na alma. Era pra eu ter distribuído um pouco desse amor que carrego dentro do peito - tá pesando, meu pequeno, tá doendo até a alma essa solidão sem fim. Era pra eu ter ficado e insistido. Mas não fiquei, não tentei nem sequer amolecer esse coração que parece uma pedra, não fiz nem um pingo de questão de olhar para trás quando pela porta da tua casa eu saí. Errei, e como errei quando me desfiz de você, como fui burra por ter deixado você comendo poeira, pequeno. E como queria voltar atrás e fazer tudo de novo, mas é tarde e passou. Estupidez a minha te dizer tudo isso quando de nada adianta ficar insistindo, quando você já está em outros braços procurando por um carinho que não é o meu. É que besteira eu sempre fiz, mas ter te deixado foi a pior de todas(..)"
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