25 de maio de 2010

A Cruz e a Espada

Imagine que você se encontra diante de uma decisão importante que pode mudar toda a sua vida. Alguém se aproxima e lhe diz: “Não há como fugir. Você precisa escolher. Terá de fazer sua opção”. Você se sente, então, entre a cruz e a espada. E as circunstâncias se agravam ainda mais se a sua decisão envolver outras pessoas.
Em momentos assim, escolher pode tornar-se muito difícil, uma verdadeira arte. Seria muito bom se essas escolhas não comportassem certa carga de angústia. Mas escolher dói, causa inquietação, medo, insônia, porque escolher significa também abrir mão de algo.
Toda escolha implica também em uma renúncia. Ao escolher uma estrada, você desiste de caminhar por todas as outras. Assim como, ao escolher uma esposa ou um marido, você dispensa todos os outros possíveis candidatos. É a encruzilhada da vida. Mas é isso que torna linda a história, e que a faz única, “irrepetível” e merecedora do nosso amor. Porque nós amamos não uma vida sem erros, mas uma vida de possibilidades e de escolhas.
Nós amamos ser livres. E, por piores que as opções nos pareçam, mesmo que nos vejamos sem saída, ainda nos resta escolher o que vamos fazer na situação difícil: Se vamos lutar ou nos entregar.
E o amor nos faz enfrentar todos os problemas – ele [amor] mesmo nos dá a vitória sobre os males. Viver assim é perigoso, é subversivo. Viver assim é comprometer-se, é abraçar a cruz de uma vida levada a sério, vivida sem medo até às últimas conseqüências.
A Cruz nos leva ao Cósmico, a Espada, à rendição da matéria.
Novamente, a dualidade, grande regente da vida na Terra. Eis que estamos constantemente entre a Cruz e a Espada. Na busca encontramos as respostas. Portanto, nossa obrigação é sempre buscar a felicidade, que está ali, exatamente no ponto entre a Cruz e a Espada. Afinal, temos momentos que precisamos nos agarrar à Cruz, em outros necessitamos da impiedosa lâmina da Espada. O equilíbrio é que nos faz Humanos, o meio-termo entre os pólos é que explica o porque de estarmos aqui. E o aprendizado que tiramos nos leva à evolução.
Como saber quando nos agarrarmos à Cruz? Como saber a hora de usar a Espada? Quando fala o coração. Ele sim, responde por nós. A felicidade não aceita falsidade ou ilusão. E, por mais que neguemos a verdade, nosso coração sabe onde ela está.

2 comentários:

Anônimo disse...

sugiro pegar sua cruz empunhar a sua espada ser o seu escudo humano e de quem mais for com você. e vá viver tudo o que é bom.
Se tem que escolher entre ferir alguém ou se ferir, se for por bem, sangre, você serás recompensada, se for pra escolher caminhos, escolha sem medo, todo o caminho tem volta mesmo que você volte pela contra mão, é o risco que se corre, trombar com alguma coisa no caminho de volta e reviver histórias que você queria esquecer, seu passado é parte do seu futuro. Escolha a uma porta e não temas as salas escuras. você será sua luz o coração escolhe o melhor caminho. Escolha.
Prove tudo o que lhe couber, e insista no que não entra em você, use o que te sobra, você terá que descartar algo inutil a qualquer hora. Prove todos os sabores mas não leve com você o melhor gosto e sim o que lhe foi mais intenso. Prove.
Prometa e quebre todas as suas promessas se assim sentir vontade só não prometa nada a si própria,
só prometa que não vai desistir e não vai ter medo de ir em frente, prometa que vai voltar se você não encontrar a saida, prometa que vai recomeçar, Promete?
viver entre a cruz e a espada é fazer suas escolhas, provas e promessas...

Alexandre disse...

Pois é, a vida é feita de escolhas, elas são inevitáveis, custumo falar que o futuro não é algo desconhecido, apenas não sabemos o que vai vir, mas quem decide o que vai acontecer somos nós mesmos. Nos amaldiçoamos a partir do momento em que deixamos outras pessoas decidir por nós, por isso é de nossa inteira responsabilidade decidir qual caminho seguir. Apenas precisamos de sabedoria para escolher da forma certa.